Qual a diferença entre tristeza e depressão?
É comum a pessoa confundir tristeza e baixo-astral com depressão. Muitos se dizem deprimidos quando, na verdade, passam por um processo no qual a tristeza é o sentimento preponderante. Todos nós passamos por dificuldades, estresse, perdas. Ficamos tristes quando temos razões para tal - a perda de uma pessoa querida, uma desilusão no amor, uma decepção no trabalho, uma frustração... Tristeza é um sentimento, assim como a alegria, a raiva e a frustração. Os sentimentos têm motivos, causa e relação com situações cotidianas. Já a depressão é uma doença e não um estado de espírito. Diferente dos sentimentos normais, a depressão é justamente a incapacidade de relacionar o sentimento com a situação que vive. Ela pode até vir acompanhada de tristeza, mas nem sempre esta é a característica principal. A depressão é a incapacidade de sentir prazer, de sentir-se feliz, independente de haver ou não motivo para isso.
Por que as mulheres sofrem mais de depressão?
Elas têm riscos duas vezes maiores do que os homens de desenvolverem uma doença depressiva. Aponto especialmente duas explicações: as oscilações dos hormônios em períodos prémenstruais, gestacionais e de menopausa; e, apesar de estarmos em pleno século 21, elas ainda sofrem uma carga de opressão sócio-cultural muito grande, especialmente no mundo subdesenvolvido.
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Após o parto algumas mães podem estar deprimidas sem sequer perceber já que ter alterações de humor e chorar sem motivo pode ser normal. Mas chorar muito, não ter energia ou motivação para cuidar do bebê, sentir-se inútil, sem esperança, triste, culpada e sobrecarregada, ter dificuldades de concentração e não conseguir acabar frases ou tomar decisões, não ter vontade de ver outras pessoas ou mesmo rejeitar o bebê são sinais de depressão pós-parto, e se estes sintomas durarem mais do que duas semanas deverá procurar ajuda profissional.
Dúvidas sobre a sua própria capacidade de ser boa mãe ou uma necessidade irrealista de ser boa mãe, stress devido às grandes alterações que o nascimento do bebê implica, sentimento de perda em relação à pessoa que era antes do nascimento do bebê, sentir-se inchada ou menos atraente, falta de tempo para si, falta de apoio por parte do pai e da restante família e, claro, as mudanças hormonais são fatores que contribuem para desenvolver ansiedade e medos que levam à depressão pós-parto.
Os sintomas depressivos podem surgir em qualquer altura, desde o dia após o parto (ou mesmo durante a gravidez) até vários meses depois e geralmente têm uma evolução favorável, principalmente com o apoio da família. No entanto, em alguns casos a depressão pós parto pode durar até ao primeiro ano de vida do bebé e afigura um maior risco de desenvolvimento de depressões posteriores, mesmo que não relacionadas com gravidez.
Os filhos de mães deprimidas têm geralmente o seu desenvolvimento psicológico e mesmo cognitivo dificultado devido á falta de estimulação. É a nível motor e da linguagem que se notam maiores atrasos em comparação com as outras crianças, bem como a nível relacional, o que posteriormente pode levar a problemas comportamentais.
Dúvidas sobre a sua própria capacidade de ser boa mãe ou uma necessidade irrealista de ser boa mãe, stress devido às grandes alterações que o nascimento do bebê implica, sentimento de perda em relação à pessoa que era antes do nascimento do bebê, sentir-se inchada ou menos atraente, falta de tempo para si, falta de apoio por parte do pai e da restante família e, claro, as mudanças hormonais são fatores que contribuem para desenvolver ansiedade e medos que levam à depressão pós-parto.
Os sintomas depressivos podem surgir em qualquer altura, desde o dia após o parto (ou mesmo durante a gravidez) até vários meses depois e geralmente têm uma evolução favorável, principalmente com o apoio da família. No entanto, em alguns casos a depressão pós parto pode durar até ao primeiro ano de vida do bebé e afigura um maior risco de desenvolvimento de depressões posteriores, mesmo que não relacionadas com gravidez.
Os filhos de mães deprimidas têm geralmente o seu desenvolvimento psicológico e mesmo cognitivo dificultado devido á falta de estimulação. É a nível motor e da linguagem que se notam maiores atrasos em comparação com as outras crianças, bem como a nível relacional, o que posteriormente pode levar a problemas comportamentais.
Através da psicoterapia, ao contar a sua história, a mãe deprimida traduz as suas inseguranças, emoções e dor que sente encontrando compreensão, sentindo-se valorizada enquanto mãe e mulher e pode conciliar formas mais adequadas de gerir os sentimentos negativos e os desafios das mudanças que ocorrem, nomeadamente ao nível das relações.
Mãe cuide-se !!!
É o primeiro passo ao lado de quem passará o resto de sua vida ao seu lado ...
Fonte: Especial Viva Saúde - Editora Escala .
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